O que é Megaesôfago?

Megaesôfago é o termo descritivo para o sintoma clínico de dilatação do esôfago. Pode ser congênito (o animal nasce com o problema) ou adquirido (secundário a outras patologias). A maioria dos casos tem natureza congênita e há evidências de que esta condição seja hereditária tanto no cão como no gato.

O megaesôfago congênito tem sua origem desconhecida, e caracteriza-se por um retardo no movimento peristáltico do esôfago, resultando em um transporte anormal ou malsucedido de ingesta entre a faringe e o estômago, levando a um acúmulo de alimento e finalmente a uma dilatação do órgão. Acredita-se que a diminuição da motilidade e a dilatação esofágicas resultem de disfunção neuromuscular primária ainda desconhecida.

Nos casos de megaesôfago congênito, é essencial iniciar o tratamento logo após o desmame do filhote. O tratamento consiste no fornecimento de alimento em pequenas quantidades em intervalos regulares. A comida deve ser colocada em um nível superior que ultrapasse a altura do animal, por exemplo, numa escada, aonde o alimento descerá ao estômago por força gravitacional.Dependendo da gravidade do seu estado, o seu cão pode precisar mudar sua alimentação para um baixo teor de gordura com dietas especiais. O cão vai precisar ser alimentado com uma comida de alta qualidade. Às vezes, necessitando a adição de suplementos nutricionais, como garantia.

A não ser que uma causa subjacente seja encontrada, não há cura para o megaesôfago.

Como saber se seu Cão tem Megaesôfago?

(Imagem Temporária)

Na verdade os exames acabam por ser simples. É necessário que você informe exatamente o que acontece ao veterinário com o seu cachorro no dia a dia. Importante também que você faça alguns testes:

1. Observe se é comum o mesmo vomitar após as refeições. Até mesmo horas após. (Minha cachorra costumava vomitar a ração praticamente inteira horas após)
2. Verifique se é constante e se a ração misturada com água alivia os sintomas.
3. Bata a comida dele no liquidificador e deixe bem empapada, depois coloque em algum local alto para que ele coma forçando o corpo para cima.
 Estes são sintomas básicos de Megaesôfago que também podem ser confundidos com um sintoma de uma outra doença em cães chamada miastenia gravis. A miastenia gravis é uma doença neuromuscular onde o sintoma principal é a fraqueza em várias partes do corpo do cão. No entanto, quando a miastenia grave ocorre em cães idosos é considerada como uma doença imune-mediada (funçao da imunidade celular). Muitas vezes, quando a miastenia gravis é diagnosticada em cães mais velhos, o primeiro sintoma que pode se manifestar no cão é o megaesôfago.
> Uma distinção importante no reconhecimento megaesôfago é a diferença entre e quando um cão regurgita ou vomita. Regurgitando é um sintoma comum de megaesôfago, enquanto o vômito não está necessariamente associada ao megaesôfago. Quando um cão regurgita não há geralmente muito esforço envolvido diferente de quando um cão vomita. Muitas vezes, quando regurgitando, o cão vai virar a cabeça para baixo e o líquido e / ou alimentos, quase parecem "vazar" de sua garganta.

O diagnóstico é baseado no exame radiográfico, que vai revelar um esôfago dilatado, contendo gás e ingesta. Pode ocorrer um deslocamento ventral da traquéia e do coração devido ao aumento do órgão. Muitas vezes, o megaesôfago não é observado em radiografias simples, sendo necessário um esofagograma contrastado (exame realizado após administração de contraste). Pode-se evidenciar também opacificação em campos pulmonares, compatível com pneumonia, neste caso por aspiração, que é a complicação mais comum do megaesôfago. (fonte parcial: http://www.petescadas.com.br)

Minha Cachorra Nina.

Olá, Meu nome é Juliana. Possuo uma cachorra do qual foi diagnosticada como Megaesôfago. Vou compartilhar com vocês as formas que encontrei de garantir minha princesa viva e saudável! Minha Nina teve muitos problemas ao longo do crescimento. Descobri a doença dela com 9 meses, realmente fiquei desesperada por não saber o que fazer até lá, ela sempre teve vários sinais do quão era frágil, logo nas primeiras refeições não conseguiu manter a comida por muito tempo. A comida sempre foi RAÇÃO seca. De madrugada sempre foi a parte mais difícil pois a mesma vomitava o quarto inteiro e mantinha o olhar triste, passei muitas noites a segurando no colo e tentando acalmar esta crise, com o passar do tempo eu desisti da ração comum e passei a amassar junto com água. A doença é diferente em cada cachorro, é isso que quero que vcs entendam, alguns possuem muito mais agressiva e não dão conta nem sequer da ração empapada, um dia a nina foi internada por ter pego uma virose e não ser forte o suficiente para combater sozinha. Estive com ela durante 3 dias seguidos e ninguém suspeitou desta doença. Aos 9 meses resolvi entregar as rédias e pedi ajuda ao meu Pai que foi quem me ajudou com os exames e veterinário. A mesma foi diagnosticada com Megaesôfago, o veterinário me informou que o melhor que deveria fazer seria sacrificar, então eu sai da clínica com ela nos braços e foi aonde minhas buscas e soluções se iniciaram. Vou compartilhar com todos vocês os remédios e alimentações para que ninguém passe pelo mesmo e muito menos sacrifique seu animal por esta doença. O segredo é persistir e amar acima de tudo...